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Declaração Anual

Exchange Traded Funds

Exchange Traded Funds: conheça o famoso ETF

Se você pretende diversificar a sua carteira, mas não sabe por onde começar, veio ao lugar certo. Os Exchange Traded Funds são uma boa pedida para o investidor, mas, além de saber como investir, é preciso saber a parte tributária desses investimentos. 

Ou seja, se investiu um único real na Bolsa, já precisa cumprir com suas obrigações fiscais, investidor! E com os Exchange Traded Funds não é diferente. Mas calma, a tributação da Bolsa não é difícil, só é detalhada. E para cada passo eu estou aqui para te ajudar.

Para entender melhor a tributação dos ETFs, leia esse artigo até o final. Por aqui vamos clarear suas dúvidas e te livrar da abocanhada do leão da Receita Federal. Bora?

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O que são os Exchange Traded Funds?

Os ETFs, ou fundos de índices, são como um “combo” de ativos, compartilhados por vários investidores e administrados por um gestor e, por isso, são uma boa alternativa para quem quer diversificar a carteira sem altos custos.

Os Exchange Traded Funds, assim como os fundos comuns, são negociados no pregão da Bolsa de Valores.

Apesar de também existirem ETFs na Renda Fixa, o foco aqui é a Renda Variável, então vamos nos ater apenas a tributação da compra e venda de ativos de Bolsa, beleza?

Como funciona a tributação do ETF?

Os custos do ETF, além dos emolumentos, contam com o valor pago ao gestor do “combo” de ativos e, claro, com o Imposto de Renda.

Assim como todos os investimentos em Renda Variável, os ETFs são tributados pela Receita Federal. Ou seja: vendeu ETF e teve lucro? Então pague sua DARF, investidor, afinal, todo lucro de ETF é tributável. Caso contrário, o leão te abocanha e você se torna obrigado a pagar juros e multa.

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Para se livrar dessa, vem comigo no passo a passo:

  1. Antes de mais nada, some o valor das compras  ao valor das taxas descontadas nas notas de corretagem, para encontrar seu custo de aquisição;
  2. Após o primeiro passo, você deve subtrair do valor das vendas as taxas descontadas na nota de corretagem, para encontrar sua venda líquida.

    Por fim, para não sobrarem dúvidas: nas compras, soma as taxas. Nas vendas, abate as taxas. Clareou?
  3. Tudo certo? Então bora para o passo 3: com os cálculos do custo de aquisição e a venda líquida em mãos, basta subtrair o primeiro do segundo para chegar ao seu resultado (venda líquida – custo de aquisição);
  4. Feito? Então chegou a hora de compensar os prejuízos acumulados, sempre usando a regra do bonecão do posto;
  5. Ao final, analisa:

Ah, e vale lembrar: os ETFs, infelizmente, não contam com a isenção de 20k. ETF é bom demais sim, investidor, mas pode dizer adeus ao lucro isento.

Como declarar Exchange Traded Funds?

Para não ser pego pelo leão, já sabe, né? Tem que declarar seus ativos, investidor! Caso contrário, é o CPF bloqueado na certa.

Para essa missão ficar mais fácil pra você, é só vir comigo.

Como declarar ETF em carteira?

Os ativos de ETF que viraram o ano na sua carteira devem ser declarados no menu Bens e Direitos, clicando no ”GRUPO: 07 – FUNDOS” – CÓDIGO: 09 ”Demais Fundos de Índice de Mercado (ETFs)”.

Seus ETFs devem ser informados na Declaração Anual pelo custo de aquisição, e precisam sempre estar acompanhados do CNPJ, gestora e número da conta vinculado ao ativo.

E atenção! As regras para a declaração de Imposto de Renda 2022 mudaram, para mais detalhes baixe nosso e-book de ”Mudanças no Programa IRPF” clicando aqui!

Como declarar venda de ETF?

Caso você tenha vendido seus ativos de ETF no decorrer do ano, quando chegar a época de preencher a Declaração Anual, vai precisar correr para o menu Renda Variável. 

Lá, no tópico “Operações Comuns/Day Trade”, você deve informar seus lucros e prejuízos, mês a mês. 

Viu? Tributar os Exchange Traded Funds não é lá esse bicho de sete cabeças. Com esforço e afinco, você é mais do que capaz de resolver seu próprio IR de Bolsa. Mas é claro que, se você precisar de uma ajudinha, eu e minha equipe estamos sempre à disposição.